quarta-feira, 25 de março de 2015

Para Cada 1 Passivo, No Minímo 3 ativos.

 Gostaria de compartilhar com vocês está ideologia, usada por alguns quando querem realizar a compra de algo que se considera passivo do ponto de vista financeiro. Vamos dar um exemplo bem prático do que isso significa: Uma pessoa consegue acumular uma quantia de 100 mil reais e decide que é hora de comprar um passivo, no caso dela, um carro. Então ela pensa em 4 opções, um carro de no máximo 30 mil, os 70 mil que sobrarem ela pensa em um terreno de até 40 mil e os 30 mil restantes divide em aplicações de renda fixa, 15 mil em títulos públicos e 12 mil em CDB e os 3 mil restantes na poupança como reserva.
  Mas no caso se não encontrar um terreno neste preço ou não gostar da modalidade de investimento opta por 4 aplicações, a critério da mesma. As despesas mensais e anuais do passivo adquirido já estão na ponta do lápis, dado isso, o aporte mensal não será tão prejudicado. Bem, mas o questionamento que deixo a vocês é o seguinte: O que vale mais a pena nesse caso por exemplo, adquirir um imóvel como um terreno, que possui baixa liquidez, mas podendo valorizar absurdamente ou não, dependendo do local, ou realizar  4 aplicações financeiras, duas com boas liquidez, como tesouro direto e poupança, um CDB por exemplo, a médio prazo e quem sabe até uma LCI para um prazo maior?
   As aplicações são juros ganhos, dinheiro entrando no patrimônio constantemente. O terreno ira demorar um pouco mais quem sabe para valorizar, a questão saber se essa suposta valorização vai ultrapassar os juros ganhos nas aplicações no tempo determinado das mesmas. E saber isto é algo muito difícil, além disso, há a necessidade de se encontrar um comprador e saber as condições de pagamento do terreno que será vendido, se dará uma entrada e pagará parcelado o restante ou todo o valor a vista. Já as aplicações você recebe sempre o valor do capital investido + juros recebidos, sempre o montante total. Alguns argumentam a favor do terreno, pela segurança na questão por exemplo de um banco quebrar ou os investimentos serem confiscados pelo governo e a pessoa ficar sem nada.
    É uma decisão que precisa ser tomada com cautela, gostaria de saber o que você faria nesse exemplo? Considerando um perfil mais conservador.

2 comentários:

  1. Legal você ter considerado que o passivo não deve ser grande o suficiente pra sugar o principal de seus ativos. Não seria produtivo ter 10 ativos, se um único passivo precisasse de mais grana que seus ativos podem gerar.
    Eu aplicaria tudo em LCI/LCA ou CDB (tem mais liquidez que títulos do tesouro e protegidos pelo FGC) já que o exemplo fala de 100k, até estudar mais e aprender sobre imóveis. É difícil, principalmente no cenário atual se vai existir valorização maior que os rendimentos de outros investimentos. Melhor não imobilizar tanta grana assim no escuro.

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