domingo, 10 de maio de 2015

Vale a pena aportar mesmo ganhando pouco?

 Olá a todos primeiramente, estou trazendo um assunto que por vezes causa opiniões bem contrárias, ao ponto até do ocorrimento de um conflito. Já ouvi muitos dizendo que se fulano ganha 1k, é ridículo ele fazer aporte, que vai passar fome, vai estar deixando de viver, já outros falam que não é bem assim. Eu quero neste post mostrar alguns motivos para se aportar mesmo ganhando pouco e como também dá para viver bem e investir ao mesmo tempo, sem a privação do lazer, vida social, etc.
  Quem ganha até 1 k por mês, ( Ou seja valores menores que 1 k também inseridos Exemplo o nosso "grandioso" salário mínimo de 788,00 reais ) geralmente é o sujeito que está iniciando sua vida profissional e financeira, com maiores responsabilidades, (Claro há exceções ), que na maioria dos casos ainda mora com a família, pensa em fazer uma faculdade ou já faz, está cheio de ideias para o futuro e talvez quem sabe tem muitas dúvidas sobre as mesmas. O cidadão tem em mente que seu salário não é grande, mas o que ele pode fazer para ter em mente que sua inteligência financeira deve ser enorme? Faculdade, uma palavra frequentemente ouvida como exigência para o sucesso financeiro, exigência essa dita por alguns que adoram a corrida dos ratos. Claro que se o vivente souber usar seu conhecimento ele vai ser recompensado por isso, mas não necessariamente vai ficar rico. Bem mas o que faculdade tem haver com o aporte? Ela juntamente com as despesas que fulano tem mensais, (água, luz, etc... )  Devem ser levadas em consideração na hora do planejamento financeiro orçamentário. Regra básica, não posso gastar mais do que ganho, diante disso, como devo usar meus ganhos mensais? O que fazer para sobrar dinheiro para aportar?

                                 

    Agora está na hora de encarar a realidade, se realmente o cidadão terá condições de fazer sobrar algo. Deve se avaliar então se não seria melhor iniciar investimentos para depois começar uma faculdade, ou a opção mais lógica e inteligente, estudar duro para então conseguir ganhar os estudos de graça, ou pelo menos uma bolsa de 50%, para ai continuar firme nos aportes, tendo inclusive sobras para gastos com lazer. Bem, mas o lazer, necessariamente precisa de gastos? é claro que não! O lazer não é uma despesa necessária que deve ser inclusa no orçamento, mas infelizmente alguns abusam quando o assunto é bebidas, mulheres, amigos, baladas, etc, pois querem se sentir reis do camarote.  Há pessoas que associam lazer a unicamente dinheiro para gastar, mas há opções de coisas gratuitas para se fazer e que podem lhe divertir. Se construirmos desde cedo uma base emocional e racional para lidar com o dinheiro, chegaremos muito longe. 

                                              Não é ruim, mas não é a única opção.


    Diante disso, não se frustre por ganhar pouco, mas busque sempre aumentar seus ganhos, fique feliz por ter a oportunidade de pensar grande, você já é um grande investidor, mesmo aportando pouco, tem a mentalidade de uma pessoa rica, (Não apenas no sentido do dinheiro) Estará cercado de pessoas que querem seu bem, que buscam crescimento em todos os bons sentidos. Vale e muito a pena aportar mesmo ganhando pouco, essa fase é onde você deve buscar ainda mais intensamente conhecimento sobre dinheiro, tudo é novo, devemos aprender a lidar com o novo.
     Abraços a todos e bons investimentos! 

4 comentários:

  1. Hoje a mentalidade é querer tudo de graça. Veja que a maioria se acha no direito de cursar faculdade, paga pelos pais ou pelo governo, ao invés de ser agradecido por ter uma oportunidade assim.
    Quem faz 1000 reais mensais e mora com os pais não só pode como deve aportar a maioria do que ganha (se não tiver que ajudar nas despesas). Sei que parece pouco, mas depois que você juntar 10, 20, 30 mil (e a única maneira é ir aportando ao invés de esperar cair do céu) outras oportunidades naturalmente aparecem, porque dinheiro atrai dinheiro.
    Hoje penso que faculdade é como uma especialização. A vasta maioria encara o começo da vida profissional só após o término da mesma, o que é um absurdo.

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  2. Estou de acordo com o comentário do C.F
    A necessidade de aportar é ainda maior quando se ganha pouco imbuido da necessidade da busca por uma especialização profissional com fim de salários maiores.
    Bom texto Ly
    Abraços

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