segunda-feira, 22 de abril de 2019

Os conflitos gerados por comunhão parcial de bens e separação total de bens

Dizem que a maioria das pessoas casa com comunhão parcial de bens porque consideram o regime mais justo. Mas quando ocorre separação quem juntou mais dinheiro tem que dividir igualmente com o outro.

Por outro lado, quem propõem separação total de bens já é visto como uma pessoa que casa pensando em separação. Logo o cônjuge pode entrar na relação desconfiado da outra pessoa.

O regime de separação total é ainda mais adequado quando as pessoas estão formando seu patrimônio. A pessoa casa com 10 mil reais de patrimônio, chega nos 50 mil e separa, logo ela vai ficar com apenas 25 mil, supondo que a outra pessoa não tenha nada pra dividir. Ou seja, quase não sai do chão.

Agora, quem casa com comunhão parcial e já tem uma independência financeira antes de casar, já garantiu seu dinheiro pro caso de uma separação. É como se após o casamento quem aporta 2 mil mensais, aportasse só mil pra si e mil pro cônjuge.  




Antes de casar a pessoa tem 1 milhão. Casou e juntou mais 100 mil. Ao separar fica com 50 mil e mais seu 1 milhão de antes. Até porque os juros do milhão parece que divide também. Pelo menos tem uma garantia na comunhão parcial. 

Não adianta casar com uma mulher com mentalidade totalmente diferente. Se ela pensa em pagar juros e você em receber juros, já é um bom motivo pra não casar. Mulher com condição financeira superior pode dar tranqüilidade pra propor separação total de bens. O inverso já não garante isso.  Enquanto que casar com a mulher certa enriquece ainda mais, é o que dizem.


A ideia de construir um patrimônio junto com outra pessoa pode ser viável e rentável, mas também perigosa.

6 comentários:

  1. Infelizmente quando vc toca neste assunto realmente gera brigas, mas é melhor se aborrecer um pouco antes do que perder patrimônio depois, eu vivi isso na pele, durante o namoro era uma maravilha cada um cuidava da sua vida financeira, após o casamento ela mesmo ganhando mais do que eu na época nunca tinha dinheiro para nada, sempre gastando em coisas fúteis e quando nos separamos por causa de uma traição dela me ferrei duplamente pois ela pegou um advogado e tive que fazer um acordo bem generoso.

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  2. Meu primo era noiva, quando foram marcar realmente o casamento ele propos a separação de bens, sabe o que aconteceu? ele tomou um tapa na cara !!! terminou o relacionamento, pois ela não aceitou casar assim !! Foda !

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  3. Sou casado em comunhão parcial e penso que é o mais correto, lembresse que a vida não é apenas o trabalho remunerado, existem outras atividades que são feitas dentro de casa e que são mais difíceis do que geração de renda.
    Cuidar da casa, da roupa, comida e manter tudo organizado é um trabalho difícil e pouco valorizado por quem nunca executou estas tarefas.
    Fique em casa e cuide de uma criança, eu tive essa oportunidade e só assim pude perceber o quanto é difícil essa vida de casa e filhos.
    A vida não é apenas dinheiro, que por sorte ou competência minha e de minha esposa, temos uma situação confortável.
    Abraços

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Isso não é argumento para não casar com separação total de bens. É só dividir as tarefas domiciliares igualmente. É já que dinheiro não é tão importante para vc ,porque irá querer o dinheiro acumulado por seu parceiro caso haja uma separação?

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  4. Acho esse tema bastante interessante, mas o que acontece é que visualizam somente as questões relativas à separação, mas há outras coisas também, até mesmo como proteção para a família (blindagem patrimonial).
    Não ser um FDP durante o relacionamento (inclusive antes do casamento) amenizará inúmeros problemas.
    Depois, precisa lembrar que não há possibilidade de se blindar 100% (quanto ao patrimônio).
    Sucesso

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