Algumas pessoas não aceitam casar se não estiverem com um patrimônio considerável, pois não querem depender de outra pessoa pra acumularem alguma coisa. Caso contrário, ficam solteiras pra sempre.
A maior parte dos casamentos saem com comunhão parcial de bens e muitos casais ainda financiam um imóvel juntos, durante o casamento.
Além do imóvel, quem casa cedo e sobra dinheiro, automaticamente a poupança de investimentos é de 50% cada um no caso de comunhão parcial.
Separação total de bens é bem mais complicado, difícil achar quem aceite um regime desses.
Talvez uma pessoa que ganhe muito por mês concorde com esse regime, fulano tem 20 imóveis comprados antes de casar, mas a renda deles é 20 mil mensais, então essa renda na comunhão parcial é divida numa eventual separação. Mesma coisa com dividendos de ações, fiis.
Agora, se a pessoa tem 20 terrenos que não geram renda nenhuma, até casa com comunhão parcial, pode vender os terrenos durante o casamento, entrar o dinheiro na conta, separar e não dividir nada.
Vejo alguns amigos mais desconfiados que falam que comprar terrenos é a melhor proteção contra casamento. Nunca vão dividir nada deles. Se comprar ações, fiis, o cônjuge pode exigir a divisão dos dividendos recebidos no período do casamento. E ai vai ser um rolo com preço médio, vão acabar vendendo cotas e papéis etc...
Se antes de casar a pessoa tinha 1 milhão na poupança, é possível na comunhão parcial receber metade dos juros recebidos durante o casamento na separação.
Antes de casar, ninguém sabe quem vai poupar mais, quem vai gastar mais na prática. Casando com comunhão parcial, poupanças separadas nem faria sentido.
Por isso é meio difícil um poupador casando-se com um gastador, pois ele não vai aceitar ter dívidas no casamento e tendo que cobrir essas dívidas com patrimônio.
Abraço.